A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), destaca a importância de se abordar os cânceres ginecológicos não apenas através de prevenção primária e secundária, mas também considerando prevenção terciária e quaternária.
A prevenção primária engloba medidas para evitar o surgimento da doença, como a vacinação contra o HPV, que previne o surgimento de câncer de colo de útero.
Já a prevenção secundária envolve a detecção precoce, realizada por exames como o papanicolau e testes de HPV.
O diagnóstico e tratamento integram a prevenção terciária, enquanto o processo para evitar danos de procedimentos desnecessários configura a quaternária, sendo que essas duas últimas também desempenham papéis cruciais.
O câncer de ovário, segundo mais com entre as mulheres, é um dos que não apresentem medidas eficazes de prevenção ou diagnóstico precoce, exceto para identificar mulheres de alto risco genético e considerar a remoção preventiva dos ovários, o que é chamado de cirurgia redutora de risco.
No caso do câncer do colo do útero, terceiro câncer mais incidente nas mulheres, a prevenção primária por meio da vacina contra o HPV é fundamental para reduzir os casos. A detecção precoce pelo exame de papanicolau é crucial para evitar que a doença atinja estágios avançados.
O câncer do corpo do útero, também conhecido como câncer de endométrio, está relacionado a fatores hormonais, como a menopausa e a obesidade. A prevenção primária envolve mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, além de estar ciente de fatores hereditários.
Apesar de não existir exame de rotina específico, a detecção precoce é possível porque este câncer apresenta sintomas muito precoces, que é o sangramento no pós menopausa.
Conforme destacam os médicos do Instituto Femina, em todos esses tipos de câncer, a conscientização, a educação e o acesso a cuidados de saúde são essenciais.
Com um foco contínuo na prevenção e detecção precoce, juntamente com avanços na pesquisa e tratamento, é possível trabalhar para reduzir a incidência e a mortalidade dessas doenças ginecológicas.
A consulta regular com um profissional de saúde é vital para monitorar e garantir a saúde ginecológica.
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